KIM KATAGUIRI é deputado federal e JONES MANOEL é historiador. Eles vão participar de um debate sobre qual é o melhor projeto para São Paulo e para o Brasil....
Eu queria entender por que o Jones Manoel se presta ao papel de frequentar um podcast canalha, com um host canalha que convida Nando Moura e Paulo Kogos para “debater” (lê-se brigar e render dinheiro pra ele). E, o pior, por que a gente ainda dá audiência.
Não tem como ele “dar palco pro Kim” porque o Kim é literalmente deputado federal e o Jones é ativista e professor. É o Kim que tá dando palco pra ele.
É verdade, eu fui pra esse debate com uma expetativa negativa já por causa do desastre que foi o debate do Álvaro com o Mamãe Falei… Mas acho que o saldo foi bem positivo no fim.
Acho que o intuito de ir no Vilela e chamar o Kim é conversar com quem tá no meio do caminho da extrema-direita; tentar usar do funil deles, pegar quem ainda não se formou politicamente e tentar trazer pro nosso lado. Mais ou menos como ocorre com liberais que assistem João Carvalho ou Ian Neves com o intuito de “zoar” e acabam mudando de lado ao ver as contradições do sistema.
Sobre propaganda na “Festa do Peão de Jaguariúna”: acho que são situações diferentes. O público do Vilela têm a opção de assistir ou não, ninguém do estúdio vai expulsar ou agredir o Jones por fazer propaganda comunista; diferente de um espaço público em que ele poderia ser agredido, expulso e não teria nenhuma “proteção” caso isso acontecesse. Aí o Jones sairia ferido, humilhado e os cortes iam rolar do mesmo jeito, senão ainda mais.
Acredito que seja uma estratégia que pode render frutos, mesmo que não saia dali nenhum comunista novo. Pelo menos os não politizados vão ser um pouco mais receptivos quando o assunto socialismo ou comunismo vier a tona.
Eu estava usando uma hipérbole quando falei da Festa do Peão de Jaguariúna. Não espero que frequentemos esses espaços. Levei ao absurdo justamente porque não vejo como ser mais frutífero do que ir ao Inteligência Ltda.
Mais ou menos como ocorre com liberais que assistem João Carvalho ou Ian Neves com o intuito de “zoar” e acabam mudando de lado ao ver as contradições do sistema.
Quem são essas pessoas? Elas realmente mudam de lado? Qual ideologia elas tinham antes e qual elas passam a ter? Elas realmente estão engajadas na causa comunista ou são apenas superficialmente engajadas, levando essas pessoas como Carvalho e Neves a acreditarem que fazem muito mais barulho do que realmente fazem?
Eu era bem na caixinha de “progressista” que tinha aquilo na cabeça de que “comunismo é muito bonito no papel mas na prática não funciona”. O que mudou minha cabeça e me fez ir atrás de ler de verdade foi justamente contato com essa galera e a destruição que o Bolsonaro fez no país. Dentro do meu círculo social mais próximo tem pelo menos umas 15 outras pessoas que ou se consideram comunistas já ou aceitam bem mais dialogar sobre o assunto.
Eu queria entender por que o Jones Manoel se presta ao papel de frequentar um podcast canalha, com um host canalha que convida Nando Moura e Paulo Kogos para “debater” (lê-se brigar e render dinheiro pra ele). E, o pior, por que a gente ainda dá audiência.
ele jura que vai usar o debate pra “propagar as ideias da revolução brasileira” e não dar palco pro Kim…
Não tem como ele “dar palco pro Kim” porque o Kim é literalmente deputado federal e o Jones é ativista e professor. É o Kim que tá dando palco pra ele.
É verdade, eu fui pra esse debate com uma expetativa negativa já por causa do desastre que foi o debate do Álvaro com o Mamãe Falei… Mas acho que o saldo foi bem positivo no fim.
Se ele realmente quer isso, vai lá fazer propaganda na Festa do Peão de Jaguariúna. Pelo menos não rende corte de graça pro Kim Kataguiri. 🤷♀️
Acho que o intuito de ir no Vilela e chamar o Kim é conversar com quem tá no meio do caminho da extrema-direita; tentar usar do funil deles, pegar quem ainda não se formou politicamente e tentar trazer pro nosso lado. Mais ou menos como ocorre com liberais que assistem João Carvalho ou Ian Neves com o intuito de “zoar” e acabam mudando de lado ao ver as contradições do sistema.
Sobre propaganda na “Festa do Peão de Jaguariúna”: acho que são situações diferentes. O público do Vilela têm a opção de assistir ou não, ninguém do estúdio vai expulsar ou agredir o Jones por fazer propaganda comunista; diferente de um espaço público em que ele poderia ser agredido, expulso e não teria nenhuma “proteção” caso isso acontecesse. Aí o Jones sairia ferido, humilhado e os cortes iam rolar do mesmo jeito, senão ainda mais.
Acredito que seja uma estratégia que pode render frutos, mesmo que não saia dali nenhum comunista novo. Pelo menos os não politizados vão ser um pouco mais receptivos quando o assunto socialismo ou comunismo vier a tona.
Eu estava usando uma hipérbole quando falei da Festa do Peão de Jaguariúna. Não espero que frequentemos esses espaços. Levei ao absurdo justamente porque não vejo como ser mais frutífero do que ir ao Inteligência Ltda.
Quem são essas pessoas? Elas realmente mudam de lado? Qual ideologia elas tinham antes e qual elas passam a ter? Elas realmente estão engajadas na causa comunista ou são apenas superficialmente engajadas, levando essas pessoas como Carvalho e Neves a acreditarem que fazem muito mais barulho do que realmente fazem?
Eu era bem na caixinha de “progressista” que tinha aquilo na cabeça de que “comunismo é muito bonito no papel mas na prática não funciona”. O que mudou minha cabeça e me fez ir atrás de ler de verdade foi justamente contato com essa galera e a destruição que o Bolsonaro fez no país. Dentro do meu círculo social mais próximo tem pelo menos umas 15 outras pessoas que ou se consideram comunistas já ou aceitam bem mais dialogar sobre o assunto.
@marte @kamaradajonny
ele vai nessesprogramas: pra poder ganhar mais dinheiro eu suponho
a gente ainda dá audiencia pq: a gente se importa com o socialismo e se ofende com as coisas que esses influencers tapados fazem.